terça-feira, 11 de setembro de 2012

                        Tempestade



                 Desce a noite com garoas de solidão,nasce de um ovário negro faíscas, trovões e estrondos, desce na janela toda felicidade que um dia perdi, faço de uma triste e monótoma tempestade meu motivo de sorrir.
                Posso pegar meu edredon, que cobre meu cansaço, leio páginas de um aconchego literário,tudo passa devagar, não percebo os momentos de suas gotas.
              Explica-me teus motivos tempestade, teus sonhos, teus desejos, vem me trazer teu medo, que transformei em meu sossego, traga todo pavor, minha cara, teu pavor me faz refletir em meus poemas.
              Não desejo de ti, Tempestade, teu perdão, quero de ti somente a mágoa, despeja neste mundo fútil e pecador o teu ódio.
             Vem ao meu encontro tempestade, te quero, tu és meu alimento, de alma e de espírito, então vem ao meu encontro, meu desejo, tua tempestade em meus aposentos.



                                                                             Refletindo...
                                                                                       Srtª Mortiça...

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