Quando a sombra da tarde encontra minha pele eu lembro daquele momento, um tanto desajeitado, um pouco atrapalhado, você me tomou em seus braços, envolveu-me num abraço, e eu senti que encaixava.
Não eram peças de brinquedos, quebra-cabeça, nem muito menos era luxúria, o que encaixava era nossos gestos, beijos, abraços,sempre atrapalhados movidos pela idiotice da paixão.Tavéz eu não devesse ficar tanto tempo com você e nem mesmo deixar que nossos mundos se fundissem, pois nossos mundos são severamente distintos, e amar seria impossível.
Talvéz, o nosso destino seja breve e eu consiga te esquecer como se não passasse de um nevoeiro intenso que se apaga com um ventania, não estou muito crente de minhas ilusões.
Vou deliciar do tempo que estiver vulnerável aos teus calorosos abraços que aquecem minha pele branca e gelada, que perto do breu dos teus olhos, chove, perto da tua pele mulata, clama por mais um minuto.
Refletindo...
SrtªMortiça...
A postagem intitulada "Contos de Sophia" faz parte de inúmeros capítulos de um livro de Pâmela Pacheco, então não haverá nenhuma postagem sobre os outros capítulos.
Obrigada.
Estou aqui em meu quarto,a janela bate e o vento balança minha cortina de modo irritante,o sensor do alarme fica me encomodando com seu pisca incansável,as paredes da casa estralam, tudo me deixa paranóica e eu ainda não esqueci os olhos dele.Parece dejavúl, não sei o que me leva a rir daquele meio sorriso que ele dera ao se bater em mim, acho que tenho medo dele, aqueles olhos, aqueles cabelos revoltos, a barba mal feita, a camisa cheirosamente agradável.Estou enlouquecendo, estamos aqui eu, um bloco de notas, e um lápis, juntos escrevemos a noite inteira, amanhã, não vou conseguir acordar,estarei embriagada de sonhos e pensamentos, quero tomar alguma coisa para que eu esqueça seus gestos gentis.
Amanhã quando acordar, quero que tudo que vi e senti hoje desapareça,porque a verdade que me faz lembrar do cheiro dele me enlouquece,eu não quero isso, não sei se um dia vou vê-lo novamente, isso está consumindo meus neurônios, a hora já é demasiada tarde para uma pessoa como eu ficar acordada,acho que vou escrever mais um pouco e depois vou permitir que a noite apague a luz que não me deixa dormir, a luz dos olhos dele.
P.P
Quero poder entrar em consenso com minhas relativas ideias sobre esse indefinido sentimento,quero mostrar o lado ruim dele, mas ao mesmo tempo quero entender o por que ele se torna bom,isso é tão desprezível que se torna uma dependência.
As razões para se entender um amante são tão complicadas que nem mesmo sei dizer o por que eles amam,o por que se entregam,o por que se desejam de forma tão insana e inconsequente.
Se pudesse escreveria um livro sobre o que penso do amor, mas é ridículo pois não sou idólatra o suficiente para acreditar no que nem sei se existe, e isso, é doloroso, mais ainda fútil somos nós que pensamos que sentimos isso,amor,amor....
Nunca fora possível ver diante de amantes perdidamente apaixonados a diferença da paixão e do amor, entender?Impossível.Vivê-lo? Mais impossível ainda.
Permita então meu caro leitor, que seus instintos vorazes e retardados possam descobrir sobre essa verdade duvidosa chamada Amor.
Vamos ridicularizar menos nossa realidade com a paixão,seguida de seus desejos, deixando a ilusão de amar para terceiros, fazendo assim ...pecaminoso.
Refletindo....
SrtªMortiça...
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