segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O grito dos corpos



           Tudo começa com teus olhares atravessados, te desejei durante um bom tempo, para selar beijos quentes e dizer o quanto te quero, mas todos têm seus dias de sorte, o meu havia chegado.
Jamais se imaginaria que eu estaria frente a frente com o meu maior objeto de desejo, minhas mãos tremiam, meu corpo pulsava enormes ondas de calor, e o seu corpo naquele momento tão perfeito, entrando em sintonia com minha necessidade de te amar, pelo menos naquela noite. Como se a sorte tivesse resolvido me agradar, iniciou-se uma chuva densa, densa o bastante para que eu pudesse ao fim dos festejos oferecer-te uma carona. Bastou poucas palavras a sós dentro do carro, para que o beijo fosse selado, pois eu lhe disse:  “Deixa eu te amar, nem que seja só essa noite”.
            Seus beijos eram como um veneno, a cada toque dos teus lábios meu corpo parecia querer sair da alma, pulsava, tremia, excitando todos os pensamentos, e com toda certeza eu te amei, desejei, te devorei, a noite toda. Pode ser que muitos não acreditem, mas não foi uma noite, foram noites de prazer, felicidade, umas boas doses de vinho, pois o inverno precisava ser aquecido, não somente com teu sexo doce e viciante, mas com cada palavra cada drinque.
             Para todos que já se dispuseram à amar como eu amei aquelas noites, que muitas lembranças apimentadas lhes sigam, e façam com que o fogo da lembrança aqueça seu dias, pois no meu inverno uma linda companhia me aquece e me ama.
                                                                                                            
                                                              Refletindo (A pedido de leitores)
                                                                                                SrtªMortiça




Obs.: Esse conto é uma criação, qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência.

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