Tudo começa com teus olhares atravessados, te desejei
durante um bom tempo, para selar beijos quentes e dizer o quanto te quero, mas todos
têm seus dias de sorte, o meu havia chegado.
Jamais se imaginaria que eu estaria frente a frente com o
meu maior objeto de desejo, minhas mãos tremiam, meu corpo pulsava enormes
ondas de calor, e o seu corpo naquele momento tão perfeito, entrando em
sintonia com minha necessidade de te amar, pelo menos naquela noite. Como se a
sorte tivesse resolvido me agradar, iniciou-se uma chuva densa, densa o
bastante para que eu pudesse ao fim dos festejos oferecer-te uma carona. Bastou
poucas palavras a sós dentro do carro, para que o beijo fosse selado, pois eu
lhe disse: “Deixa eu te amar, nem que seja só essa noite”.
Seus beijos eram como um veneno, a cada toque dos teus
lábios meu corpo parecia querer sair da alma, pulsava, tremia, excitando todos
os pensamentos, e com toda certeza eu te amei, desejei, te devorei, a noite toda.
Pode ser que muitos não acreditem, mas não foi uma noite, foram noites de
prazer, felicidade, umas boas doses de vinho, pois o inverno precisava ser aquecido,
não somente com teu sexo doce e viciante, mas com cada palavra cada drinque.
Para todos que já se dispuseram à amar como eu amei aquelas
noites, que muitas lembranças apimentadas lhes sigam, e façam com que o fogo da
lembrança aqueça seu dias, pois no meu inverno uma linda companhia me aquece e
me ama.
Refletindo
(A pedido de leitores)
SrtªMortiça
Obs.: Esse conto é uma criação, qualquer semelhança com a
realidade, é mera coincidência.
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